Em todos os dias em que tenho feito panfletagem, sem exceção, tenho sido abordado com a seguinte indagação: "mas, doutor, o senhor sempre foi do outro grupo, por que mudou agora?”
E sempre respondo: "não mudei de grupo e nem de lado; eles, sim, mudaram de lado, de convicção”.
Sempre tive a alcunha de 'soldado do Ophir Jr.' e, de fato, ele sempre contou comigo, fosse na eleição à presidência da OAB-PA fosse na eleição da Atep.
Mas existe uma outra verdade: a minha fidelidade a ele é limitada pela minha convicção, coerência, e, acima de tudo, pela minha liberdade!
Reconheço que tenho afinidade com o grupo do Ophir Jr. Com o Sérgio Couto, estou aprendendo a ter agora, com a convivência, apesar de admirá-lo há muito como pessoa e como advogado.
Mas afinidade não foi e jamais será motivo-mor para que eu aja em desacordo com minha convicção, coerência, personalidade; a afinidade, por si só, não sustenta uma relação interpessoal, até porque quando a outra parte deixa de ser ética aborta a honra, a moral e faz desaparecer a tal afinidade.
Não permitiremos que interesses pessoais se sobreponham aos interesse de uma categoria como a nossa.
Eu conversava nesses dias com o advogado Jaciel Papaléo e com a advogada Valena Carneiro. Expus a ambos que o candidato que diz querer “avançar” tem tido comportamento reprovável (social, ética e moralmente). No debate da TV RBA, no final de outubro, por exemplo, ele abandonou o tema "advocacia, advogados e OAB para atacar o candidato Sérgio Couto”. Foi deplorável!
Já no programa Controvérsia, da TV Cultura, na última segunda-feira, o candidato que diz querer “avançar” estava mais light, mas novamente foi evasivo em suas respostas, sempre com argumentos pálidos, anêmicos.
Como diz o candidato Sérgio Couto, "nós temos discurso, eles não!"
Wilton Moreira Filho
Wilton Moreira Filho & Advogados Associados
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