As omissões e lacunas do programa de trabalho da Chapa 2, de Jarbas Vasconcelos, são gritantes. Você, colega advogado, deve ficar atento a elas e não se deve deixar enganar.
Jarbas nada fala, por exemplo, a respeito da necessidade de se reabrir as portas da OAB-PA, tornando-a novamente uma instituição democrática como já foi, recebendo seus afiliados sem necessidade de marcar prévia audiência e abrindo suas portas para a participação mais efetiva dos advogados.
Jarbas nada diz também a respeito das associações profissionais periféricas, que foram todas abrigadas na sede da OAB-Pará, para maior entrosamento e sincronia de gestão por ocasião da nossa administração. Não estabelece fontes de financiamento para montagem do primeiro escritório de advocacia dos jovens profissionais.
O “plano” de trabalhado da Chapa 2 simplesmente queima essa etapa e vai direto para a proposta de dedicar à ESA a lecionar “gestão de escritórios”, sem se preocupar em como montar o primeiro escritório. Isto não condiz com a realidade, como todos nós sabemos, exceto se todos os advogados recém-formados pertencessem à elite financeira da advocacia.
Ainda no que diz respeito à ESA, Jarbas Vasconcelos, nada fala a respeito de cursos profissionalizantes, indispensáveis para que a escola cumpra seu papel de aperfeiçoamento profissional do bacharel recém-formado. A situação acredita erroneamente que a ESA deve ser uma mera extensão da formação universitária, o que não condiz, vamos e convenhamos, com a sua destinação institucional e o seu perfil de atuação didática.
São lacunas como estas que tornam o programa da Chapa 2 vazio e inconsistente. Uma chapa assim não merece o seu voto.
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