O jornal O Liberal de sábado, 31 de outubro de 2009, publicou nota paga de Jarbas Vasconcelos na qual ele se declarava vencedor do primeiro debate na televisão entre os candidatos à presidência da OAB-PA e fazia acusações contra Sérgio Couto e a chapa OAB Independente. Uma dessas acusações foi a de que “Sérgio Couto está contra os advogados e o povo do Pará ao não apoiar Ophir Cavalcante Júnior para a presidência nacional da OAB”.
Neste domingo, 1º de novembro, Sérgio respondeu à nota com a seguinte carta aberta:
Se debate entre candidatos à OAB fosse concurso de mentiras e agressões morais, você teria ganho disparado. Como não é, você se acabou! Mostrou ser um raivoso, incapaz até de formular as perguntas: precisou lê-las. Sobre sua nota (transcrita somente em parte, como o edital que você não quis ler): eu tentei sim a união da classe.
No entanto, vocês preferiram só se juntar para atender a exclusivos interesses pessoais. A depender de mim, a OAB-Pará jamais será partidarizada. Eu sempre disse que você ainda não estava preparado para presidir a OAB. Você até chegou a propor ser meu vice, como forma de se preparar. Depois, preferiu se aproveitar da covardia dos hoje seus aliados, que, para não disputar, lhe entregaram, sem consultar a classe, o que a classe lhes havia outorgado nas urnas: o poder.
Vocês traíram a classe para satisfazer interesses egoísticos.
Eu não pagaria esse preço moral. Poder se conquista, Jarbas. Não se o recebe por doação. Logo, vocês não fizeram nenhum acordo (ainda que espúrio). Teceram um conchavo da pior qualidade. A prova disso é o mote da sua campanha: “se vocês não me elegerem, o fulano não poderá ser candidato à presidência do CFOAB”. Isto é um estelionato eleitoral! Para se candidatar a presidente da CFOAB não é preciso ser conselheiro nem eleger este ou aquele candidato a presidente. Qualquer advogado ou advogada pode se candidatar. Essa de publicar que “o Sérgio está contra os advogados e contra o povo do Pará” foi ridícula!
Não pense que os advogados são uns ingênuos. Não somos! Somos a classe mais politizada entre as demais. Que bom que, enfim, você tenha saído da sombra. Ninguém, até agora, sabia o que você é e o que pensa. Até porque esse seu triunfalismo caricato bem assinala sua arrogância.
Sérgio Alberto Frazão do Couto
Chapa OAB Independente
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