domingo, 1 de novembro de 2009

Carta às advogadas do Pará

Caríssima colega advogada,

A luta pelo reconhecimento dos nossos direitos é milenar. Mas foram os Séculos XX e XXI, considerados como os Séculos da Mulher, que resgataram os nossos sonhos. O primeiro, porque a Ordem Jurídica de quase todos os Povos do Ocidente garantiu a igualdade jurídica entre os gêneros, apesar de, ainda, existir, um fosso entre a Lei e a Vida. O segundo, porque, na linguagem dos astros, iniciou a Era do Aquário, que é a Era da feminilidade, portanto, da Mulher.

Dentro desse cenário, no limiar dos dois Séculos, a OAB-PA, sob a condução do SERGIO COUTO, quebrando a distância entre a Lei e a Vida, sucumbiu a magia dos astros e elegeu a sua primeira Presidente Mulher, para cumprir o mandato de 1998 a 2000.
Tive o privilégio de ser esta Mulher e de representá-la. Procurei honrar este mandato como uma missão. Tenho certeza de que não a decepcionei e nem a envergonhei. Através da minha pessoa, você foi, também, presidente da OAB-PA.
Agora, vivemos um novo momento eleitoral. Presenciamos a história de um acordo contra o qual me insurgi. Como Mulher e mãe, defendo à paz e à harmonia. Mas, esse acordo, que ameaça a nossa entidade de partidarização, foi estabelecido à socapa, às escondidas, sem qualquer consulta, gestado longe das nossas bases e voltado à satisfação de interesses exclusivamente pessoais.
Assim, atendendo inúmeros pedidos de colegas, aceitei ser candidata à vice-presidente na Chapa OAB INDEPENDENTE encabeçada pelo Sérgio Couto. Fiz isso, pelo profundo amor que tenho pela advocacia do Pará, pelo imenso respeito que tenho pela nossa instituição e pelo compromisso de continuar lutando pela nossa história e nossa causa.


Por isso, querida amiga, venho pedir seu apoio e voto, para que possamos defender, pela independência de nossas consciências, a independência da nossa OAB-PA.

Com um afetuoso abraço,

Avelina Hesketh

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